sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Gare


Obra partilhada com o poema de Jorge Vieira, publicado em



Comboio… que parte


Jorge Vieira (poeta)

Em cada comboio que parte,
Há mãos em desalinho que acenam;
Festa de emoções que se reparte
Por corações que ansiosos esperam.

Em cada comboio que percorre,
Qualquer linha e para qualquer lugar;
Há sempre uma paisagem que se descobre
No colorido do nosso olhar.

Em cada paragem, em cada estação
Há encontros furtivos ou demorados;
Um abraço mais forte, um apertar de mão
Cobertos de silêncios magoados.

Em cada regresso, fica sempre a saudade
De uma viagem sempre adiada,
Presa à ousadia da nossa vontade,
A festa da vida inacabada.







Fotos Exposições

Fotos Exposições
Pousada Rainha Santa Isabel - Estremoz