segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Visões do Homem Fogo_visions of man fire

Visões do Homem Fogo - visions of man fire
100x100
Óleo sobre tela - oil on canvas
Ago2010

Se o mundo fosse um a bola de fogo o homem tapava o tempo com a água que o rodeia.
O que o Homem teve que tirar foi o fogo de dentro de si para construir objectos para o transporte da água que o rodeia. O misto de uma e outra coisa fez com que o homem pegasse fogo.





sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Arte Fantástica - UTOPIA 4





Artistas participantes


Ana Garrett - pintura

Aureliano de Aguiar - escultura

Bela 7 - pintura

Carlos Godinho - pintura

Carlos Marques - pintura

David Cara-Nova - pintura

Elisabete Barradas - pintura

Elvira Baranova (Nova Zelândia) - pintura

Empty trash arte fantástico - Alejandro e Eduardo (Argentina) - assemblagem

Firmo Silva - pintura

Hélio Cunha - pintura

Henrique Gabriel - pintura

Ludgero Rolo - pintura

Ludmila - pintura

Luís Athouguia - pintura

Luís Fernandes - escultura

Luís Videira - pintura

Lya Alves (Brasil) - pintura

Maria de Freitas - desenho

Norbert Gladis (Alemanha) - pintura

Polina KI (Rússia) - digital e vídeo

Ricardo Inácio - pintura

Rick Simpson (USA) - digital

Rogério Timóteo - escultura

Ruela Pinho - fofografia e vídeo

Victor Belém - pintura/objecto

Victor Lages - pintura e instalação

Vitoralves - pintura

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Gare


Obra partilhada com o poema de Jorge Vieira, publicado em



Comboio… que parte


Jorge Vieira (poeta)

Em cada comboio que parte,
Há mãos em desalinho que acenam;
Festa de emoções que se reparte
Por corações que ansiosos esperam.

Em cada comboio que percorre,
Qualquer linha e para qualquer lugar;
Há sempre uma paisagem que se descobre
No colorido do nosso olhar.

Em cada paragem, em cada estação
Há encontros furtivos ou demorados;
Um abraço mais forte, um apertar de mão
Cobertos de silêncios magoados.

Em cada regresso, fica sempre a saudade
De uma viagem sempre adiada,
Presa à ousadia da nossa vontade,
A festa da vida inacabada.







Visões de um Mundo em Dois Tons... Visions of a world the two



Obra partilhada com o poema de Silvino Figueiredo, em


No sereno cair de tarde,
Deixo cair meu querer,
O sol da manhã já não arde
E em mim o arrefecer!

No meu mar de tranquilidade
Só quero fases de luas novas
Só quero um mar de suavidade
Com marés de novas trovas

No leito macio da minha cama
Só quero ondas na superfície,
Feitas por ventos de quem me ama
E como sereia me enfeitice.

É nesta languidez de meu querer,
Nesta plácida serenidade,
Que fico quieto, sem me mexer
Ou com amor em tempestade!

Fui levar a morte a casa,
Que em vida andara perdida,
No caminho ia na brasa
Para a paz já merecida!

Coitada da morte,
Que teve vida atroz,
Só depois de chegar a casa
Teve a sorte de ter vida sossegada
E ser lembrada dentro de nós!

Silvino Figueiredo



DO GATO PISADO...


Com um poema de Jorge Vieira, que partilho em
http://poesianagaleria.blogspot.com/search/label/Carlos%20Godinho




Como é bom sonhar e ter ilusão,
Presa ao querer e à vontade;
Mesmo incontida, a negação,
Soa a desprezo, a falsidade.

Como é fácil sentir o pensamento,
Viajar pelas esquinas da loucura;
Sentir-se sorrir, ter encantamento,
Desde o raiar do sol, à noite escura.

Nas asas da aventura, viajamos
E de braços e inquietos;
Prendemos o olhar por onde vamos,
Atentos aos desejos mais secretos.

E mesmo que a dureza dos caminhos,
Procure controlar os nossos passos;
Sintamos o prazer de estar sozinhos,
Com os sonhos aos nossos braços.

Jorge Vieira




Fotos Exposições

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Pousada Rainha Santa Isabel - Estremoz